Máfia italiana: preso em 1983, no Brasil, o italiano Tommaso Buscetta foi fundamental para o desmantelamento de uma máfia italiana da região da Sicília, a Cosa Nostra. Ele entregou mais de 300 envolvidos. Depois, conseguiu extradição para os EUA e nova nacionalidade.
Banestado: o doleiro Alberto Youssef ficou conhecido como delator a partir desse caso, de 2003. Ele apontou os caminhos da investigação para se chegar aos responsáveis pela movimentação de parte dos mais de R$ 30 bilhões enviados para o exterior.
Dorothy Stang: um dos intermediadores da contratação dos pistoleiros que mataram a missionária em 2005 colaborou com a investigação, que levou cinco pessoas à condenação. Ele teve a pena reduzida em nove anos.
Fraude no leite: em 2007, 14 funcionários de uma cooperativa de leite de Minas Gerais colaboraram com as investigações sobre uma fraude praticada para aumentar o volume e o prazo de validade do líquido. Eles tiveram a pena convertida em prestação de serviços.
Caso Eloá: o caso da menina que foi morta pelo namorado em 2008 revelou a identidade do pai dela, que fazia parte de um grupo de extermínio da Polícia Militar de Alagoas, a “Gangue Fardada”. Ele entregou os companheiros, ganhou redução da pena e proteção em São Paulo.
Mensalão: apesar de não ter feito um acordo formal, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) “delatou” a prática de apoio no Congresso Nacional e, assim, obteve uma pena mais branda no Supremo Tribunal Federal (STF).