O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília, concedeu liminar para soltar Frederico da Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo preso durante a Operação Voucher, da Polícia Federal (PF). Na decisão, o juiz estabeleceu o pagamento de 200 salários mínimos como fiança.
A Justiça mandou soltar ainda o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins Filho. Ex-deputado federal pelo PMDB da Bahia, Colbert é um dos 36 presos na operação Voucher, que desmantelou um esquema de desvio de recursos do Ministério do Turismo. Entre os presos estão o secretário-executivo da Pasta, Frederico Silva da Costa e o petista Mário Moysés, ex-presidente da Embratur, ligado à senadora Marta Suplicy (PT-SP).
A Justiça já havia libertado 18 pessoas que tiveram prisão temporária. Os demais, com prisão preventiva, de duração mais longa para facilitar a instrução do inquérito, foram levados para uma carceragem do Sistema Penitenciário de Macapá, distrito onde corre o inquérito. A defesa do ex-deputado alegou inconsistência das provas e pediu a libertação do acusado. O alvará de soltura, expedido pelo juiz federal Guilherme Mendonça está sendo remetido a Macapá.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião