A Justiça Federal revogou os mandatos de prisão dos últimos sete acusados de envolvimento com o esquema de exploração de caça-níqueis desarticulado pela Operação Xeque-Mate que permanecem presos.
Entre os beneficiados pela decisão está o ex-deputado Nilton Cézar Servo, denunciado pelo Ministério Público por contrabando, formação de quadrilha e corrupção ativa. Servo está preso na Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande. Ele deve ser solto ainda nesta segunda-feira (2).
Na decisão, o juiz Dalton Igor Kita Conrado também revogou os mandados de prisão de duas pessoas que estavam foragidas por entender que não havia mais motivos para manter as prisões preventivas. Na semana passada, os sete presos prestaram depoimento.
Além de Servo, devem ser soltos os empresários Ari Silas Portugal e José Eduardo Abdulahad, o médico Hércules Mandetta Neto, o tenente-coronel Marmo Marcelino Vieira de Arruda, o major Sérgio Roberto de Carvalho e o inspetor da Polícia Civil, Edmo Medina Marquetti.
Mandetta, Portugal e Abdulahad também estão presos na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande. Os oficiais da PM estão no quartel do Comando Geral da corporação e o inspetor da Polícia Civil, na sede do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Seqüestros (Garras).
Os suspeitos que estavam foragidos são Raimondo Romando, que seria proprietário da empresa Multiplay e o empresário Gandi Jamil Georges.
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