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Brasília - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TF-DF) negou o pedido de queixa-crime apresentado pelo presidente do PMDB de Brasília, deputado Tadeu Filippelli (DF), contra o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa – que denunciou o suposto esquema de corrupção no DF. O TJ-DF também não acatou pedido de queixa-crime contra Alcir Colaço, dono do jornal Tribuna do Brasil.

Filippelli acusa os dois de difamação pela divulgação de um vídeo em que Durval e Colaço aparacem acusando o suposto envolvimento no mensalão do DEM de quatro deputados da cúpula nacional do PMDB, incluindo Filippeli. Os outros deputados citados são o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Na sentença do TJ-DF, o argumento para não aceitar o caso é de que não há provas de que Barbosa e Colaço foram responsáveis pela divulgação das gravações. Segundo a assessoria do deputado, os advogados já recorreram da decisão.

A cúpula do PMDB atribui à disputa eleitoral de 2010 a divulgação de nomes dos quatro deputados do partido que supostamente teriam recebido recursos no esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal. Como Temer é cotado para disputar a Vice-Pre­sidência da República na chapa da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o partido acredita que há motivação política nas acusações.

Além da Vice-Presidência, o PMDB também acredita que a disputa pelo governo do Distrito Federal em 2010 tenha motivado as denúncias. O ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC) rompeu com o PMDB neste ano depois que o partido decidiu apoiar a reeleição de Arruda no ano que vem – ao invés de lançá-lo como candidato próprio da legenda.

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