A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal negou o pedido feito pelo ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP) para estudar fora do presídio da Papuda enquanto cumpre a pena por sua condenação no esquema do mensalão. A defesa do petista tinha pleiteado o benefício para que ele pudesse continuar cursando Direito, na faculdade Unip, em Brasília. Ele estava no quarto ano do curso. A decisão do juiz foi baseada no fato de que João Paulo não cumpriu ainda um sexto da pena, condição legal para receber o benefício.

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João Paulo foi preso na semana passada, em regime semiaberto, quando começou a cumprir a pena de 6 anos e 4 meses a que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção passiva.

Na sexta-feira à noite, ele entregou a sua carta de renúncia à Câmara dos Deputados. Na breve carta de despedida, ele disse ter a "consciência do dever cumprindo" e ter "se baseado nos preceitos da Constituição" e regras da Casa.

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Antes de desistir do mandato, João Paulo havia pedido à Justiça que pudesse continuar trabalhando como parlamentar. O juiz da VEP, Bruno Ribeiro, intimou a defesa do petista para que possa esclarecer a renúncia e o pedido de trabalho.