A Justiça determinou nesta quarta-feira(15) que os cerca de 100 integrantes do movimento "Fora Micarla", contra a prefeita de Natal, desocupassem ainda esta noite a Câmara Municipal. Eles estão acampados no prédio há mais de uma semana. Os magistrados determinaram o prazo de até as 18 horas para que os manifestantes deixassem o prédio. O relator da matéria, desembargador Caio Alencar, afirmou que faria o possível para que não fosse utilizada força policial, mas declarou: "adianto que a decisão será cumprida".
O recurso interposto pelos manifestantes continha, além do pedido do direito de permanência no local, o contraponto a duas questões que Alencar considerou ilegítimas. Uma delas dizia respeito à suposta ilegitimidade do procurador geral do município figurar na ação. O Pleno também rejeitou a preliminar que pedia a suspensão do mandado de segurança interposto pela Câmara Municipal.
Os estudantes invadiram a sede do legislativo pedindo o impeachment da prefeita Micarla de Sousa. Durante o período da ocupação, o legislativo da capital potiguar ficou impedido de realizar sessões. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB-RN) tentou intermediar o conflito entre os manifestantes e os vereadores. A revolta dos estudantes aumentou com a extinção da Comissão Especial de Inquérito (CEI), ocorrida no último fim de semana, que havia sido instalada para investigar os aluguéis pagos pela prefeitura.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp