O promotor Roberto Bodini, do Ministério Público de São Paulo, pediu a renovação da prisão temporária de três dos quatro auditores suspeitos de participação no esquema de fraudes que teria desviado cerca de R$ 500 milhões dos cofres municipais. O juiz Eduardo Pereira Santo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, aceitou o pedido. Com isso, o trio permanecerá preso por ao menos mais cinco dias. As prisões de Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo e Ronilson Bezerra Rodrigues terminariam no domingo.

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Bodini disse, ainda, que pediu a revogação da prisão do fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, que também foi detido nessa semana sob suspeita de participar da fraude. Segundo o promotor, Magalhães aceitou a delação premiada e dará detalhes do esquema em troca de redução de pena, como a Folha de S.Paulo revelou nesta sexta. Ele pode ser solto ainda hoje.

Os quatro auditores são acusados de cobrar comissões para que os construtoras pagassem menos ISS. A quitação desse imposto é essencial para a obtenção do habite-se, a autorização oficial para o imóvel ser ocupado.

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