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 | Hedeson Alves/Arquivo/Gazeta do Povo
| Foto: Hedeson Alves/Arquivo/Gazeta do Povo

Pinga-fogo

"O grave na nomeação [de Cid Gomes] está no fato de que o governo Dilma decidiu colocar o MEC entre as pastas irrelevantes, sem importância estratégica, área de manobra política entre os partidos. Está é a tragédia, não o nome do ministro."

Cristovam Buarque, senador (PDT-DF).

  • Cristovam Buarque, senador

Os vereadores de Curitiba apresentaram durante o ano de 2014 nada menos do que 185 justificativas formais para se ausentar das sessões deliberativas da Câmara. O curioso, porém, é o fato de que nenhuma delas foi negada pelo Legislativo. Ou seja: todos os que apresentaram as justificativas conseguiram se livrar do desconto que deveria vir no salário no fim do mês a cada vez que eles não comparecem ao trabalho. No total, 178 justificativas foram aceitas. Quatro ficaram "prejudicadas" porque o autor do requerimento acabou comparecendo à sessão e quatro foram retiradas pelos próprios autores sem serem julgadas. O regimento da Câmara permite que a falta seja justificada em casos de doença, luto, casamento ou "outros". E nesse último item entra quase tudo, desde que a Câmara aceite aquilo que o vereador escreveu.

Tablado modesto

Saiu o resultado da licitação para escolha da empresa que fornecerá a infraestrutura da posse do governador reeleito Beto Richa (PSDB), que ocorrerá na próxima quinta-feira, no Palácio Iguaçu. A vencedora foi a Drial Organização de Eventos Esportivos, que se ofereceu para montar o palanque e o restante da estrutura por R$ 62 mil. Inicialmente, os planos do governo eram de gastar até R$ 198 mil com a compra, mas a revelação do gasto no mesmo período em que o governo anunciava arrocho pegou mal, e o gasto foi revisto para menos.

Deu no New York Times 1

O fim do ciclo de poder que os Sarney têm no Estado do Maranhão é tema de reportagem do jornal americano The New York Times. O ex-juiz federal Flávio Dino (PC do B), que fez oposição ao grupo político do senador e ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), foi eleito governador do Maranhão e assumirá o cargo em janeiro. Com isso, explica o texto, encerra-se a "dinastia política" do peemedebista, que comandou o Estado por 50 anos.

Deu no New York Times 2

O texto apresenta Sarney como um político oligárquico que se beneficia de luxuosas homenagens, financiadas pelo governo de um dos Estados mais pobres do país. Para dar medida da influência que a família tem sobre a região, a reportagem cita o bairro Vila Sarney, a Maternidade Marly Sarney, a Biblioteca Pública Municipal José Sarney (de São Luís), a ponte Governador José Sarney e o Fórum Desembargador Sarney Costa. Além disso, o New York Times indica que a população do Maranhão está ressentida com a família Sarney, que "conseguiu montar uma poderosa coleção de ativos de mídia" enquanto grande parte da população do Estado vive de "agricultura de subsistência".

A campeã

Responda rápido: dentre os políticos paranaenses, quem termina o ano com maior número de seguidores nas redes sociais? Num ano de eleição estadual, poderia se imaginar que Beto Richa (PSDB), reeleito governador, seria o campeão de "likes" no Facebook. Nada disso. Quem tem mais curtidas é a deputada estadual Cantora Mara Lima (PSDB). Claro que isso tem muito a ver com a atuação musical e religiosa dela, e não necessariamente com a política. Mara Lima tem 1,1 milhão de fãs, contra 233 mil de Richa.

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