O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, descartou nesta segunda-feira a existência de uma articulação política para impedir o registro de seu novo partido, o Partido Social Democrático (PSD), sigla da qual é fundador. Partidos aliados do DEM, como o PPS e o PTB, ingressaram com a ações na Justiça Eleitoral para dificultar o registro da nova legenda e ameaçam intensificar o número de medidas impetradas nos próximos meses.
"Eu não estou vendo esse movimento", afirmou o prefeito de São Paulo, em evento no Palácio dos Bandeirantes. "Eu estou tranquilo". O PPS ingressou na última terça-feira com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em que questiona a legalidade de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que permite a saída de políticos de um partido para fundar uma nova agremiação sem a perda do mandato. O PTB também ameaça entrar na Justiça Eleitoral contra a recriação do PSD, que foi incorporada ao PTB no passado.
Kassab participou hoje da assinatura de convênio entre o governo de São Paulo e a Prefeitura da capital paulista para a realização de obras no entorno do Polo Institucional Itaquera. O empreendimento é avaliado em R$ 478 milhões, sendo que R$ 346 milhões serão provenientes do governo estadual. O restante, R$ 132 milhões, virá da Prefeitura.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”