O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pretende lançar "candidatos-laranja" à Câmara Municipal paulistana com o intuito de convencer os tucanos a aceitarem uma aliança na chapa de vereadores.
Os "laranjas", como passaram a ser chamados pelos participantes das negociações, teriam potencial para obter algo entre 5.000 e 15 mil votos, no máximo. Com esse desempenho, não conseguirão ser eleitos, mas contribuirão para que os mais votados da coligação consigam uma cadeira na Câmara. Pela lei eleitoral, os mais votados "se apropriam" do resultado obtido pelos colegas da coligação não eleitos.
Hoje, impera na direção municipal do PSDB o entendimento de que a aliança com o PSD na chapa de vereadores, a chamada coligação proporcional, seria boa apenas para a sigla de Kassab. Recém-criado pelo prefeito, o PSD teria, aliado ao PSDB, o benefício de compartilhar os votos de uma legenda tradicional e o espaço na propaganda eleitoral gratuita dos tucanos.
O PSD não tem hoje muita coisa para oferecer em troca, porque o Tribunal Superior Eleitoral ainda não decidiu se ele terá acesso ao tempo de propaganda eleitoral.
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