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O prefeito Gilberto Kassab lançou oficialmente na manhã desta segunda-feira (21) o PSD, em evento que reúne prefeitos e deputados estaduais e federais paulistas, na Assembleia Legislativa de São Paulo. De acordo com Kassab, a escolha do PSD é uma homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, por sua administração desenvolvimentista na década de 1950. "Por ele ter sido um presidente voltado às ações desenvolvimentistas", argumentou. O prefeito, que deixou o DEM para fundar a nova legenda, disse que o PSD nasce a nível nacional com posição independente. "Um partido não pode nascer engessado", justificou.

Durante o discurso de aproximadamente 10 minutos, que foi interrompido inicialmente por uma manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus, Kassab disse que a nova sigla estará "à disposição de Dilma para ajudá-la a ser uma grande presidente" e que manterá sua aliança com o governo do PSDB em São Paulo. "Fomos aliados ontem e continuaremos aliados até o final de sua gestão", afirmou Kassab, em referência ao governo Geraldo Alckmin (PSDB).

O prefeito fez questão de não dar rótulos ao PSD e disse que seu partido não será nem de direita nem de esquerda. "Não existe no mundo de hoje partido de esquerda ou de direita. Existe partido que quer contribuir para que a nação alcance soluções para seus problemas", afirmou.

O ex-democrata anunciou a criação de um grupo de trabalho para definir o programa partidário com representantes de todos os Estados da federação. O grupo será coordenado pelo vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que também deixou o DEM. Kassab afirmou ainda que pretende lançar o partido nos próximos dias em um evento em Minas Gerais.

O prefeito lembrou que ontem, em evento na Bahia, cinco deputados federais daquele Estado assinaram documento de criação da nova legenda. "Estamos no rumo certo de olhar para a frente e de mostrar que o Brasil precisa contar com o fortalecimento da democracia", ressaltou Kassab, deixando claro que a intenção é criar um partido que se torne uma terceira via, num contraponto ao PT e ao PSDB.

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