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A três meses de encerrar o balanço financeiro de 2009, a gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) reduziu 37% o volume total de recursos congelados do Orçamento. Logo no início do ano, no dia 12 de janeiro, foram retidos "cautelarmente" R$ 5,5 bilhões de uma peça que já havia sofrido corte linear de 7,5%, de R$ 29,4 bilhões para R$ 27,5 bilhões. Segundo o prefeito, a medida era uma precaução, por causa da crise financeira.

Nesta sexta-feira (25), passados quase nove meses, e com o indicativo de aumento de 3% na arrecadação dos impostos municipais no terceiro trimestre, o governo ainda mantinha sem liberação um montante de R$ 3,5 bilhões, o equivalente a 63% do total congelado em janeiro. Um dos reflexos diretos da retenção é a paralisia das promessas feitas na campanha à reeleição: as obras para a construção de três hospitais na periferia (Parelheiros, Brasilândia e Vila Matilde) e do corredor de ônibus da Avenida Celso Garcia, por exemplo, nem sequer foram licitadas no primeiro ano do segundo governo kassabista.

Os remanejamentos recentes feitos pela administração beneficiaram áreas como a limpeza urbana (coleta de lixo e varrição, após toda a polêmica dos cortes), a construção de escolas e o programa de regularização de favelas. A liberação de verbas foi feita principalmente nas últimas duas semanas. Entre 1º de junho e ontem, porém, a administração fez transferências financeiras que resultaram na redução de somente 14% dos recursos congelados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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