O Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, se reuniu com mais de 80 prefeitos paranaenses nesta sexta-feira (24) em Cascavel, no Oeste, para ouvir deles as demandas de cada cidade que podem ser encaminhadas à sua pasta. Kassab, no entanto, não foi nada animador ao prever uma quebradeira geral dos municípios brasileiros. “Os municípios que ainda não quebraram, que não estão em situação de insolvência, muito possivelmente em pouco tempo estarão”, disse.
Kassab lembrou que nas últimas décadas os municípios assumiram uma série de responsabilidade, porém, elas não vieram acompanhadas de receitas necessárias para que fossem desempenhadas. Segundo o ministro, enquanto não acontece o Pacto Federativo, cada ente federado tem que fazer sua parte. Ele declarou que o governo federal tem procurado estar ao lado dos municípios para tentar atenuar a crise.
Para o Brasil retomar o crescimento e recuperar sua capacidade de investimentos, Kassab afirma que é fundamental os ajustes econômicos que o governo vem adotando. “Não existe outra forma de retomada do crescimento e da busca da estabilidade que não seja através de um ajuste econômico duro e necessário, mas temos certeza será num prazo bastante curto”, declarou.
Sobre possíveis cortes em sua pasta e que afetem diretamente obras nos municípios, o ex-prefeito de São Paulo disse que “seis meses, oito meses, quatro meses ou um ano não fazem diferença do ponto de vista de percepção do usuário”. Segundo ele, as obras podem ter ritmo reduzido durante o período de ajustes, mas que poderão ser aceleradas futuramente.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Deixe sua opinião