Diante da deficiência na prestação de serviços públicos e da deterioração das contas públicas de Londrina, a maior preocupação do prefeito eleito Alexandre Kireeff (PSD) é conseguir elaborar uma lista de prioridades. Ele tem a missão de equilibrar um orçamento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão que dê conta de atender às expectativas de cerca de meio milhão de habitantes.
Durante o processo de transição, o que chamou mais atenção com relação à situação da prefeitura de Londrina?
O processo administrativo em si, que sofreu muito com essa alternância de governos nos últimos quatro anos. Houve perdas, principalmente na possibilidade de acumular conhecimento. As constantes trocas de equipe causam perda na eficiência na prestação de serviços públicos.
Qual é a sua maior preocupação para o início da gestão?
Terminada a fase de diagnóstico que nossa equipe vem fazendo, vamos identificar as prioridades e elaborar um plano emergencial de ação. Nesse momento não posso falar quais serão tais prioridades, mas existem algumas situações muito importantes, que vão desde a disponibilidade de terrenos para sepultamento, o espaço para acomodação dos resíduos sólidos, a falta de salas de aula, sem falar nos contratos dos serviços prestados.
A situação financeira da prefeitura é crítica. Houve inclusive uma sugestão de contingenciamento do atual secretário de Fazenda. O senhor já tem uma posição com relação a isso?
Ainda não. Os números finais da real situação financeira do município não chegaram ao meu conhecimento, muito menos uma previsão de fluxo de caixa para 2013. É isso que vai determinar se haverá necessidade ou não de contingenciamento. Havendo necessidade, será feito.
O senhor prometeu um secretariado técnico. Como foi feita essa seleção?
Os nomes foram identificados com ajuda de sugestões feitas pela sociedade civil organizada, pelas associações de classe, pelos servidores. O critério era conhecer a área, ser bom, técnico e profundo conhecedor da pasta. Por isso, foi importante a participação da sociedade na identificação desses nomes.
O senhor tem tido encontros com deputados, senadores e com o governador. Que frutos têm surgido desses encontros?
Conversei com o governador a respeito dos temas afins entre o governo do estado e a prefeitura. Temos uma agenda que converge e minha expectativa é muito boa. Também me reuni com os três senadores do Paraná e os dois deputados do estado que representam Londrina, Alex Canziani [PTB] e André Vargas [PT]. Fui muito bem recebido por todos e o processo de incorporação de emendas no orçamento foi muito produtivo.Também fizemos alguns contatos ainda informais com os ministérios, mas que já renderam agendas da nossa equipe de transição com o segundo escalão, para realinharmos os projetos da prefeitura com as políticas públicas federais.
Além de regularizar os serviços públicos da cidade, que projetos o senhor pretende implantar?
Temos a intenção de investir na mobilidade urbana, na reestruturação do sistema de transporte coletivo, na valorização da mobilidade com deslocamento não motorizado; também na criação de mais um distrito industrial, no desenvolvimento da política de turismo cultural, além do nosso centro de convenções e do barracão da primeira empresa.
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