No início de seu depoimento na CPI do Mensalão, o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas se emocionou ao lembrar dos familiares e de sua amizade com o ex-deputado federal Álvaro Valle, morto em 2000. O ex-tesoureiro, que aparece como responsável por um saque de R$ 2,4 milhões das contas do publicitário Marcos Valério, relatou aos integrantes da CPI que teme por novas ameaças, já que a repercussão do seu depoimento à Polícia Federal resultou em ligações agressivas registradas em seu telefone celular e fixo.
- Tenho três filhos evidentemente com os quais me preocupo muito. O vazamento me deixou enormemente constrangido, o que me fez temer porque se referiram ao patrimônio citado em meus depoimentos - disse.
No entanto, Lamas recusou-se a solicitar uma sessão secreta ou proteção policial quando questionado pelo presidente da CPI do Mensalão Amir Lando (PMDB-RO). O ex-tesoureiro se comprometeu ainda em não esconder nenhuma informação dos parlamentares.
Ao falar de Álvaro Valle, fundador do PL, Lamas voltou a se emocionar:
- Valle foi uma personalidade a quem o país ainda não atribuiu o devido valor, não reconheceu - disse, ao se comprometer com os chamados "valores da verdade" defendidos pelo ex-deputado.
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