A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República anunciou ontem que será divulgado na próxima segunda-feira o laudo final sobre a exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart. O procedimento foi feito a pedido da família para investigar a possibilidade de que Jango tenha sido assassinado por envenenamento. O ex-presidente morreu em 1976. Jango foi deposto em 1964, quando teve início a ditadura militar que terminou somente em 1985.
O episódio gerou um mal-estar com familiares de Jango, que não estavam presentes no anúncio. João Vicente, filho do ex-presidente, estava com a família no aeroporto de Brasília no momento do anúncio e disse que a ministra Ideli Salvatti preferiu fazer o anúncio sozinha. "O combinado era que esse anúncio seria feito na presença dos familiares. Não sei o que aconteceu. E esse evento estava marcado para as 15h, anteciparam e não nos informaram", disse João Vicente. "Estamos aqui no aeroporto e não tem ninguém do governo nos esperando. Se fosse um problema de agenda, uma reunião urgente com a presidente, tudo bem. Mas não era. Parece que a ministra preferiu fazer esse anúncio sozinha. É a sétima vez que ocorre esse tipo de desencontro."
A ministra disse que não havia combinado com João Vicente a presença dos familiares no anúncio do cronograma, mas que agendou um encontro com eles na tarde de ontem. "Eu tenho conversa com ele à tarde. No trabalho dos peritos quem participa é o João Marcelo [filho de JoãoVicente], que participou o tempo todo. Ele vai acompanhar todos os quatro dias. Eu tenho uma conversa com ele para fazer todo o detalhamento", afirmou.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas