A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (21) documentos da operação sobre as movimentações suspeitas do marqueteiro das campanhas eleitorais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Lula (2006), João Santana, para a ação movida pelo PSDB na Corte Eleitoral que pede a impugnação do mandato de Dilma e Temer, que compuseram a mesma chapa nas eleições presidenciais em 2014.
Em delação, Odebrecht vai admitir que controlava repasses para Dilma
Leia a matéria completa- Uso de dados do TCU em processos nos EUA preocupa presidente da Petrobras
- STF mantém processo contra mulher e filha de Cunha na Lava Jato com Moro
- Vídeo mostra helicópteros, avião e carros apreendidos em operação da PF no Recife
- Por unanimidade, STF vota por tornar Cunha réu pela segunda vez na Lava Jato
Ao todo são 78 documentos, incluindo os comprovantes de pagamentos que somam quase US$ 7 milhões nas contas da offshore Shellbill Finance mantida por Santana e sua mulher e sócia Monica Moura e que deram origem a uma ação penal da Lava Jato contra o casal perante o juiz Sérgio Moro. Os materiais serão utilizados como prova emprestada e podem ser utilizados para complementar a ação em curso no TSE que pode destituir até o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), caso sejam comprovadas irregularidades.
Este já é segundo montante de documentos da Lava Jato encaminhado à ação movida no TSE com o avanço das investigações da Lava Jato, ainda em 2014. Em maio, foram encaminhados à Corte Eleitoral 165 documentos da operação envolvendo delações que relacionam as doações ao PT ao esquema de corrupção na estatal petrolífera.
Os compartilhamentos atendem a pedidos do próprio TSE na Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pela chapa derrotada nas eleições em 2014. A reportagem tentou contato com a assessoria de Dilma, mas não conseguiu contato.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada