O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que a Operação Lava Jato não teria “chegado onde chegou” sem a cooperação internacional. O trabalho investigativo em conjunto com outros países possibilitou, por exemplo, a descoberta e denúncia das contas na Suíça relativas ao ex-presidente da Câmara, deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Nós nunca, enquanto Ministério Público, estivemos em uma época tão favorável internacionalmente para a cooperação internacional. A cooperação hoje é efetiva, rápida e com resultados muito positivos”, disse Janot, em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (11).
Segundo ele, foram expedidos 122 pedidos de cooperação pelo Ministério Público brasileiro, somente em relação à Lava Jato, para 33 países diferentes. Do outro lado, 16 países já solicitaram 26 pedidos de cooperação ao Brasil após o início das investigações sobre a Petrobras.
“Nós temos excelentes experiências com os EUA, França, Itália, Suíça, países do Caribe, Portugal, Espanha. (...) Esse é um ambiente absolutamente favorável à cooperação e posso dizer que essa investigação não teria chegado onde chegou sem a cooperação internacional”, afirmou o procurador-geral da República.
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