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A Polícia Federal (PF) abriu uma linha de investigação exclusiva para desvendar irregularidades na Petros, fundo de pensão da Petrobras. Nesta segunda-feira, os advogados da estatal pediram a inclusão da empresa como parte interessada no processo para companhas as investigações. O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é suspeito de intermediar uma reunião entre representantes da um fundo de investimento comandado pelo doleiro Alberto Youssef e a Petros.

Em depoimento à PF em agosto, o advogado Carlos Alberto Pereira Costa, um dos principais auxiliares de Youssef, afirmou que, entre 2005 e 2006, Vaccari frequentou regularmente a empresa do doleiro em São Paulo para tratar de negócios com fundos de pensão com um operador do doleiro. A CSA Project Finance — empresa que estava no nome do advogado, mas era controlada por Youssef — intermediou a venda de títulos de uma indústria de Barra Mansa, no interior do Rio, para a Petros.

Carlos Alberto afirmou que o investimento foi de R$ 13 milhões e foi paga propina de R$ 500 mil ex-gerentes do fundo. Ele disse ainda que as negociações foram discutidas entre Claudio Mente, que seria sócio de Youssef na CSA, e João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Indagado quando o depoimento de Costa veio à tona, Vaccari Neto afirmou, em outubro, que era amigo pessoal de Mente e, por isso, esteve na sede da CSA, mas não fez com ele qualquer negócio.

No depoimento, Costa afirmou que a CSA Project Finance também recebia dinheiro de fundos de pensão, como o Petros, e o assunto era discutido entre Claudio Mente e João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Indagado quando o depoimento de Costa veio à tona, Vaccari Neto afirmou que era amigo pessoal de Mente e, por isso, esteve na sede da CSA, mas não fez com ele qualquer negócio.

Ainda na primeira fase da Operação Lava-Jato, os policiais apreenderam em um dos escritórios do doleiro Alberto Youssef um computador com 12 arquivos de informações dos negócios operados por ele na Petros.

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