A força-tarefa ad Operação Lava Jato terá ajuda de autoridades dos Estados Unidos para tentar desmontar a engrenagem supostamente usada pela empreiteira Odebrecht para pagamentos de propinas no esquema de desvios de recursos da Petrobras. O sistema teria usado empresas offshore em nome de terceiros e contas secretas no exterior.

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Órgãos de investigação dos Estados Unidos atuarão, a pedido dos nove procuradores da República da Lava Jato, na triagem de depósitos de propina feitos em contas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Primeiro delator da Lava Jato, ele devolveu US$ 23 milhões apreendidos na Suíça. Esses valores, segundo o Ministério Público Federal (MPF), são uma das provas materiais de que a Odebrecht estaria envolvida no esquema. Em setembro, Costa confessou que o dinheiro era propina paga pela empreiteira, que nega a acusação.