A legalidade da candidatura de Antônio Belinati à Prefeitura de Londrina, Norte do Paraná, entrou na pauta da sessão extraordinária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deste sábado (25). O julgamento, na véspera do segundo turno, aumentou o clima de indefinição da campanha no município.
O TSE analisará o recurso do Ministério Público (MP) contra a decisão monocrática (feita por apenas uma pessoa), do ministro Marcelo Ribeiro, que liberou o candidato do PP para o pleito. O MP pede a manutenção da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que tornou Belinati inelegível pela reprovação de um convênio com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) pelo Tribunal de Contas do Paraná, no ano de 1999.
Como fica as eleições após o julgamento
Independentemente do resultado do julgamento, o caso não se revolve imediatamente, uma vez que tanto Belinati como o Ministério Público poderão recorrer da decisão. O artigo 43, da Resolução 22.718/2008 do TSE, permite que o candidato continue em campanha enquanto o processo de recurso estiver em tramitação. Já o artigo 16 da Resolução 22.718, dá ao postulante do cargo a liberação para manter todas as suas atividades de campanha.
Caso o processo seja julgado em definitivo e aponte a inelegibilidade de Belinati, o candidato terá os seus votos anulados. Como essa decisão sairá depois de domingo (26), data do segundo turno, a assessoria de imprensa do TSE informou que será necessário um novo 2º turno envolvendo Hauly e Barbosa Neto, que ficou na terceira colocação.
- Justiça Eleitoral apreende DVD suspeito contra Hauly
- TRE-PR divulga locais disponíveis para justificativas de ausência
- Lei seca durante as eleições entra em vigor à meia-noite deste sábado
- Justiça Eleitoral de Londrina pede reforço policial para 2º turno
- Belinati e Hauly chegam pela segunda vez na disputa do segundo turno em Londrina
Reforma tributária eleva imposto de profissionais liberais
Dino dá menos de um dia para Câmara “responder objetivamente” sobre emendas
Sem Rodeios: José Dirceu ganha aval do Supremo Tribunal Federal para salvar governo Lula. Assista
Além do Google, AGU aumenta pressão sobre redes sociais para blindar governo