O argumento da Sanepar para tentar impedir que o projeto seja transformado em lei estadual é que a mudança na forma de cobrança da água pode destruir toda a estrutura tarifária da empresa. O diretor da Sanepar, Stênio Jacob, informou, por meio da assessoria, que o fim da tarifa mínima traria como consequência o fim de programas da Sanepar, como a tarifa social, que atende 362 mil famílias. A lei, segundo ele, também paralisaria investimentos de ampliação de rede de água e esgoto no estado inteiro, reduziria os níveis de atendimento da Sanepar e comprometeria as metas da empresa.
Em outras ocasiões, a Sanepar já havia informado que a cobrança da taxa mínima é necessária porque nela estariam incluídos os custos para pôr em funcionamento o sistema de abastecimento público, os gastos de manutenção da rede, os investimentos para que o consumidor tenha à disposição o serviço 24 horas por dia e os gastos para manter o programa da tarifa social.
Além disso, segundo a Sanepar, o custo total do serviço não é totalmente repassado para os consumidores que utilizam até 10 metros cúbicos por mês. Ou seja, esses consumidores são beneficiados por subsídios adotados pela Sanepar. E esses subsídios teriam de ser cortados caso a taxa mínima fosse proibida, pois a maioria dos consumidores hoje se enquadra no perfil de consumo de até 10 metros cúbicos.
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