Uma campanha lançada nesta semana na internet defende que o Código Florestal aprovado pela Câmara no final de abril seja sancionado na íntegra pela presidente Dilma Rousseff.
Em reação à campanha ambientalista "Veta, Dilma", o movimento "Não Veta, Dilma", com perfil no Twitter e site (www.naovetadilma.com), começou a divulgar e-mails na última quarta-feira.
A mensagem apela ao bolso: "Não veta, Dilma, ou o preço da comida vai subir".O texto diz que 61% das matas nativas estão preservadas, e que o país "produz uma das melhores e mais baratas comidas do mundo".
Apesar de não identificar os organizadores -o perfil do Twitter não respondeu contato feito pela reportagem-, o movimento já tem similares pela internet (como o "Aprova tudo, Dilma", no Facebook) e é apoiado por representantes ruralistas.
Os números do material, por exemplo, são idênticos aos divulgados pela CNA, que afirmou, via assessoria, que o "Não Veta, Dilma" se alinha às propostas da entidade.A Frente Parlamentar da Agropecuária, com 268 membros, pretende, na semana que vem, começar a encampar os bordões "Não veta, Dilma" e "Aprova tudo, Dilma".
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