A leitura do relatório do deputado Moroni Torgan (PFL-CE), relator do processo de cassação contra Vadão Gomes (PP-SP), foi adiada para as 14h desta quarta-feira, segundo informou o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP). Moroni explicou que estava dependendo de um documento do Departamento de Aviação Civil (DAC), que chegou na manhã desta terça-feira.
- Encerro a instrução probatória hoje (terça). O documento que eu estava esperando chegou. Minha idéia é encerrar hoje e votarmos amanhã (quarta) - afirmou o relator.
Moroni não quis adiantar seu voto, mas a expectativa é de que peça a cassação. Vadão é acusado de receber R$ 3,7 milhões do empresário Marcos Valério. A entrega do dinheiro teria sido feita no saguão de um hotel em São Paulo, em duas datas. O parlamentar nega a acusação.
O processo contra Vadão Gomes é o penúltimo a ser apreciado pelo Conselho de Ética, no caso do suposto mensalão. Além dele, faltará julgar o parecer contra José Janene (PP-PR). A maioria dos pareceres do conselho é pela cassação, mas no plenário a história é diferente.
Das dez recomendações de cassação do conselho, três foram acatadas pelo plenário: José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Correa (PP-PE). Renunciaram antes da abertura dos processos: Bispo Rodrigues (PL-RJ), Valdemar Costa Neto (PL-SP), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR).
Foram absolvidos em plenário: Romeu Queiroz (PTB-MG), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), João Magno (PT-MG), Wanderval Santos (PL-SP) e José Mentor (PT-SP). Tiveram pedido de arquivamento do processo: Pedro Henry (PP-MT) e Sandro Mabel (PL-GO).
O deputado Josias Gomes (PT-BA) aguarda julgamento no plenário da Câmara e aguardam posição do Conselho de Ética José Janene (PP-PR) e Vadão Gomes (PP-SP).
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