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A licitação e instalação dos equipamentos detectores e bloqueadores de sinal para serem colocados na sala da presidência da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) teriam sido feitas a pedido de Sérgio Monteiro, que era chefe de gabinete do deputado Nelson Justus (DEM), então presidente da Casa. A revelação foi feita nesta quarta-feira (23), por Francisco Ricardo Neto, ex-coordenador técnico da Alep. Ele prestou depoimento para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os grampos que foram colocados no local.

De acordo com Neto, ele recebeu os equipamentos e procedeu a instalação dos aparelhos nas salas da presidência e primeira secretária com o conhecimento dos chefes de gabinete da época.

Além de Neto, a CPI ouviu Marcos Aurélio Menestrina, responsável pela empresa que venceu a licitação aberta em 2010 para a compra dos equipamentos. Ele, que já havia sido convidado a prestar esclarecimentos na última semana, afirmou que os equipamentos encontrados na varredura da Casa foram vendidos por ele, mas que só fariam bloqueios – e não teriam função para grampos ou captação.

Outros depoimentos

Na última semana, os deputados ouviramCarlos Lima, chefe da perícia da Polícia Civil, e Jeferson Nazário, sócio da Embrasil, empresa que fez a varredura contra grampos na casa. Na ocasião, eles informaram que ainda seriam convidados para prestarem esclarecimentos na CPI Eron Abboud, ex-diretor geral da Casa e que substituiu Abib Miguel no cargo; e Antônio Carlos Walger, perito de contrainformação Embrasil que atuou na varredura dos grampos da Casa.

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