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O ex-inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual Márcio de Albuquerque Lima, considerado pelo Gaeco líder da suposta “organização criminosa” investigada na Operação Publicano, vai responder ao processo em liberdade. O grupo é acusado de favorecer a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina. Além de auditores, contadores e empresários também são acusados de fazer parte da “organização criminosa”. Lima foi beneficiado por decisão do ministro Sebastião Reis Júnior, da 6ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que concedeu liminar no pedido de habeas corpus feito pelos auditores fiscais José Luiz Favoretto, Olando Aranda e Rosângela Semprebom.

Nesta quinta-feira (14), o ministro estendeu a decisão a Lima e a outros investigados. Além de ser considerado o líder do suposto esquema, Lima é próximo ao governador Beto Richa (PSDB), de quem é companheiro em provas de automobilismo, como as 500 milhas de Londrina.

Com isso, já são seis auditores fiscais e três empresários liberados para responder em liberdade.

Repercussão

A reportagem não conseguiu contato com nenhum representante do Ministério Público para comentar o assunto. A primeira fase da Operação Publicano tem 62 réus e 70 fatos levantados pelo Gaeco.

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