O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), considera normais os problemas administrativos que o governador Roberto Requião (PMDB) vem enfrentando no início do novo mandato e garante que fazem parte da arte de governar. "Não vejo nenhuma crise", afirmou. "A frase do Ulisses (Guimarães) já diz tudo: a cada dia sua agonia".
O Paraná, segundo o deputado, tem sorte de ter um governador que age com rigor ao ter conhecimento sobre qualquer suspeita de irregularidade. No caso de indícios da existência de um esquadrão da morte no Paraná, Romanelli lembra que Requião foi o primeiro a repudiar o fato e determinou investigação rigorosa no caso dos policiais que assassinaram o carregador Felipe Osvaldo da Guarda dos Santos, 19 anos, em Curitiba.
O mesmo ocorreu em relação ao suposto desvio de dinheiro da Ceasa. "Ele fez o que tinha que ser feito, um diretor fez uma denúncia e governo tomou as providências legais", disse o deputado. O governador determinou a abertura de inquérito policial e designou o secretário da Ouvidoria Geral e Corregedoria, Luiz Carlos Delazari, para realizar uma auditoria administrativa no órgão. "Somos um oásis. Feliz do estado que tem um governador assim, que não acoberta absolutamente nada. Quantos teriam essa postura firme?", questiona o deputado.
Romanelli também rebate outro questionamento que vem sendo feito pela oposição e envolve a suspeita de superfaturamento no contrato entre a Sanepar e a Pavibrás para obras de saneamento no litoral paranaense. A denúncia é de que a obra teria sido contratada inicialmente por R$ 69 milhões, mas a Sanepar já teria pago R$ 130 milhões.
Para o líder do governo, as críticas não têm fundamento. "Li todo o relatório que foi elaborado pela área técnica da Sanepar sobre o contrato e estou absolutamente convencido sobre a legalidade de tudo o que foi feito", afirmou. "O Paraná tem vivido um período progressista e o governo está super bem. Está tudo sob controle".
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