O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), lançou-se em articulações para se fortalecer no cargo, depois que um grupo de deputados de primeiro mandato passou a questionar sua liderança. Ele propôs a criação de sub-relatorias para debelar a insatisfação com a escolha de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para relatar o novo Código de Processo Civil. E comprometeu-se a apoiar a regulamentação da Emenda 29, contrariando o governo que tenta impedir a votação na Câmara.
A escolha de Eduardo Cunha foi um dos fatores que acirrou a insatisfação de um grupo de peemedebistas, que se rebelou contra Alves. Na quarta-feira, na instalação da Comissão Especial do Código de Processo Civil, Alves vai propor a criação de quatro sub-relatorias, uma para cada livro do Código: Processo de Conhecimento, Execução, Cautelar e Procedimentos Especiais. A ideia é emplacar um dos peemedebistas descontentes numa das novas vagas. Esse grupo apoia o deputado Arthur Maia (PMDB-BA) - um dos novatos - para o cargo.
Alves vai propor, também, uma comissão formada por notáveis da sociedade, com notório conhecimento em direito e que não sejam parlamentares. "O relator atuará como coordenador desses grupos" explicou Alves, argumentando que o modelo ampliará e agilizará o andamento do projeto.
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