Garibaldi diz ter apoio de José Sarney
BRASÍLIA - Folhapress
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse ontem que o senador José Sarney (PMDB-AP) cujo nome é apontado como um dos favoritos entre os partidos na disputa pelo comando da Casa é favorável à sua candidatura. Garibaldi também rebateu a possível impossibilidade de lançar-se à reeleição.
"Na parte jurídica, encontro-me numa situação bastante confortável, diante dos pareceres que tenho. E quanto à questão política, claro, eu me mantenho candidato e tenho ouvido do senador José Sarney que ele está apoiando minha candidatura", afirmou Garibaldi.
No final do ano passado, Sarney negou ter interesse em se candidatar à presidência do Senado. Mas interlocutores do PMDB afirmam que ele poderia aceitar a indicação do partido caso outras legendas apoiassem seu nome como única alternativa. Na prática Sarney não queria ter concorrência.
O líder do PMDB na Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), disse ontem que procurará o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para tentar convencê-lo a desistir de disputar a presidência da Câmara com o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP). O objetivo é convencer o paranaense a integrar a bancada, que aprovou a indicação de Temer.
"Lamento muito a posição de Serraglio, que é um homem sério", disse o líder. No entender de Alves, Serraglio não estaria sendo "leal" ao criticar o processo de escolha realizado pela bancada. Em entrevista anteontem, Serraglio atacou o processo e disse que não aposta na candidatura de Temer.
"Ele (Serraglio) está recorrendo à desinformação, uma vez que a bancada foi convocada em novembro e aprovou por unanimidade a indicação de Michel Temer. Serraglio não compareceu à reunião nem para falar sobre sua candidatura. Ele está agredindo a unidade da bancada", afirmou Henrique Eduardo Alves.
O líder peemedebista se disse otimista em relação às chances de eleição de Temer, em fevereiro, e informou que os partidos que o apoiam já estão coletando assinaturas para formalizar, até o dia 1º do próximo mês, a criação de um bloco suprapartidário para negociar a futura composição da Mesa Diretora e das comissões permanentes da Câmara.
Henrique Eduardo Alves disse acreditar também que o PDT deixará de apoiar a candidatura do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e abandonará o bloquinho (formado por PC do B, PDT e PSB) para apoiar Temer. "Essa é a expectativa da reunião que a bancada do PDT marcou para o próximo dia 21, quando analisará o quadro eleitoral", disse o líder.
Carlos Lupi
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), confirmou ontem que o PDT deverá fechar apoio à candidatura de Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara. Lupi reafirmou que a participação do PDT no chamado "bloquinho" de esquerda não representa a garantia de apoio incondicional à candidatura deputado Aldo Rebelo, que também disputa a presidência. Rebelo é candidato do "bloquinho", grupo que reúne o PSB, PCdoB e PDT.
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