O deputado federal pelo Paraná Rubens Bueno, líder da bancada do PPS na Câmara dos Deputados, mesmo pertencendo à base aliada do presidente Temer, criticou duramente nesta sexta-feira (25) a figura de Geddel Vieira Lima, em função do episódio envolvendo o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. “Foi tráfico de influência, é gravíssimo”, disse o pepessista, acrescentando que já havia condenado a postura de Geddel mesmo antes da demissão. “Teve uma reunião na terça-feira, com os líderes e o Geddel, e eu não fui. Também não assinei aquele documento do André Moura, em apoio a ele”, comentou o pepessista, acrescentando que a demissão foi tardia.
Mas, em relação ao relato de Calero sobre o presidente Temer, Rubens Bueno disse que “não vejo nada demais”. Segundo o líder do PPS, a intenção do peemedebista era apenas sugerir “uma saída” para resolver o impasse. “E ele sugeriu à AGU, a Advocacia Geral da União, que é técnica, é insuspeita. O presidente Temer é muito educado, muito fino, jamais faria pressão”, defendeu ele. “Mas no caso do Geddel não há surpresa. Ele é polêmico por natureza”, completou o paranaense.
Questionado sobre o pedido de impeachment do presidente Temer, que já está sendo elaborado pela oposição, Rubens Bueno afirmou que vê a reação com “naturalidade”, mas que “não há guarida” para que isso prospere. Para o paranaense, o episódio também não deve interferir nas votações de matérias importantes para o Planalto, em trâmite no Congresso Nacional.
Brasil está mais perto de “estocar vento” (e sol): primeiro leilão é esperado para 2025
Fim do marxismo nas escolas? Os planos de Trump para erradicar a agenda woke dos EUA
A Califórnia está abandonando a esquerda
De universidade sem energia a imposto sobre painel solar, governo deixa brasileiros no escuro
Deixe sua opinião