O líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), disse nesta terça-feira (19) não concordar com a iniciativa do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), de publicar vídeo com ataques a adversários nas redes sociais.
Feliciano divulgou imagens em que chama de "rituais macabros" os atos contra a sua indicação para o cargo. Em seu perfil no microblog Twitter, o deputado divulgou o vídeo, intitulado "Pastor Marco Feliciano renuncia", de quase nove minutos.
O vídeo chama os protestos em frente a igrejas evangélicas de "rituais macabros". "Por que receberam entidades na entrada de uma igreja evangélica? Por que gritavam palavras religiosas [saravá]?", questiona o material, em que não há nenhuma declaração evidente do deputado.
"Nós já orientamos ele e vamos reafirmar essa posição de que agora é um momento de julgar as ações positivas e não estar divulgando posicionamento de que não vai renunciar. Não concordamos com isso", disse André Moura. Segundo ele, reunião da bancada prevista para o início da tarde de hoje, o tema deve ser discutido entre os membros do PSC.
Apesar de se dizer contrário à iniciativa de Feliciano, André Moura disse que a permanência do pastor a frente da comissão já "fato consumado".
"Com todo respeito que temos às manifestações tanto contrárias quanto favoráveis, para nós do PSC essa é uma questão já vencida. E agora é dar condições necessárias para que o pastor possa conduzir a comissão", afirmou. Amanhã, os integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara voltam a se reunir para uma audiência pública em que serão discutidos os "desafios para garantia de direitos na atenção psicossocial aos portadores de transtorno mental".
Na semana passada, estreia do pastor no comando do colegiado, a sessão foi tumultuada com troca de xingamentos entre parlamentares contra e a favor de Feliciano.
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