O líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), avaliou que a sanção de reajuste das aposentadorias acima de um salário mínimo a um índice maior do que o proposto inicialmente pelo governo dificultará as negociações na Câmara com as categorias que reivindicam ganhos salariais.
Setores do PT seguiram a orientação do governo federal de rejeitar um índice maior, sob o argumento de não havia recursos para bancar o reajuste. Mas agora, com a sanção, Ferro prevê que será difícil convencer a base aliada com o argumento de que não há recursos. "Eu, pelo menos, quando for ouvir a equipe econômica terei de estar muito seguro", disse.
"Vamos ter que avaliar com muito cuidado para saber as reais condições financeiras para sustentar a posição da equipe econômica", acrescentou. "Essa informação (de que não havia recursos) não batia com a realidade como estamos vendo agora", disse.
Durante as discussões sobre a possibilidade de veto ou sanção do presidente ao índice de 7,7% para as aposentadorias acima de um salário mínimo, setores da base aliada viam com preocupação o fato de haver vários projetos de reajuste de servidores públicos pendentes de votação. O temor é de que a sanção possa provocar uma pressão muito grande para que esse projetos sejam aprovados agora.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, disse que continuará tentando segurar a aprovação desses projetos. "O reajuste dos aposentados é uma questão pontual. Não se trata de uma questão geral", disse.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas