O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), disse nesta segunda-feira (21) que não irá substituir o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) na CPI criada para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e agentes públicos e privados. As informações são da Agência Brasil.
O deputado Vaccarezza foi flagrado pelo canal de televisão SBT, durante reunião da comissão, passando uma mensagem de telefone celular para o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, tranquilizando-o sobre as investigações da CPMI. "O deputado Vaccarezza continuará na CPMI. Esse é um assunto superado", disse Jilmar Tatto.
Após o episódio, houve rumores de que Vaccarezza poderia ser substituído na comissão por outro petista. A substituição chegou a ser proposta, inclusive, por parlamentares da base governista.
O líder petista informou que o seu partido vai trabalhar para aprovar na CPI requerimento para a convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo. "Há fortes elementos para a convocação. Vamos trabalhar para isso."
Em reunião administrativa da comissão, na semana passada, foram aprovados 51 requerimentos de convocação de depoentes, mas não chegaram a ser votados os requerimentos que propõem a convocação de governadores. Há na CPI pedidos para ouvir, além de Perillo, os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Congresso reage e articula para esvaziar PEC de Lula para segurança pública
Lula tenta conter implosão do governo em meio ao embate sobre corte de gastos
A novela do corte de gastos e a crise no governo Lula; ouça o podcast
Crítico de Moraes e Lula e ex-desafeto de Trump: quem é Marco Rubio, o novo secretário de Estado dos EUA