Na véspera do início do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), divulgou uma nota em solidariedade aos réus petistas e desclassificando a acusação do Ministério Público. Na nota, o líder afirma que a denúncia é a "maior peça de marketing político" produzida na história do País. A nota afirma que o esquema foi uma "farsa criada e alimentada por setores conservadores aliados a partidos de oposição, visando atacar o PT e as forças progressistas".
A divulgação do texto faz parte da estratégia do partido de defesa dos acusados e de se contrapor às notícias sobre o julgamento. A primeira etapa foi o depoimento gravado em vídeo pelo presidente da legenda, Rui Falcão, na mesma linha de que o mensalão não existiu. "A nota é uma manifestação de solidariedade aos petistas que estão sendo vítima desse linchamento. É para também evitar que condenem antes do julgamento", disse Tatto, em entrevista.
O líder afirma, na nota, que os petistas estão sofrendo "ataques contínuos e planejados por setores da mídia, que já os condenaram de maneira sumária, conforme seus interesses políticos e ideológicos". A nota, intitulada "O mensalão e a mídia", classifica o processo de "aberração total" do ponto de vista dos direitos fundamentais do cidadão. "Procura-se criar um clima de caça às bruxas contra o PT, mantendo uma pressão indevida para que os ministros do STF ajam de acordo com a vontade de uma elite que gostaria de ganhar no tapetão as eleições no País", acusa o texto.
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