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Os partidos aliados que dão suporte à pré- candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo do estado esperam uma definição sobre o futuro político do senador depois da visita que o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, fará ao pedetista amanhã, em São Paulo. Em recuperação depois de uma cirurgia feita na última quarta-feira, no Incor, em São Paulo, Osmar Dias vai receber um pedido do dirigente partidário, que está se empenhando pessoalmente nas costuras políticas no Paraná. "O Tasso fará um apelo a Osmar para que ele seja candidato a governador e, se não for possível, para apoiar o nome da frente", disse o presidente do PSDB do Paraná, Valdir Rossoni.

A cúpula nacional tucana está acompanhando de perto a situação no estado para ter a garantia de um palanque forte na campanha do candidato a presidente da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin. Na última terça-feira, Rossoni, o prefeito de Curitiba, Beto Richa e a bancada federal se reuniram com Jereissati em Brasília para traçar uma estratégia para as eleições. Ficou acertado que, se a candidatura a governador de Osmar Dias não vingar, o partido tem o aval da Executiva Nacional para lançar o deputado federal Gustavo Fruet.

O candidato a vice-governador seria indicado pelo PFL ou PP, que também devem estar na aliança. "Vamos olhar quem soma mais entre os partidos. Quando se faz coligação todos viram um só", disse o presidente do PP do Paraná, Dilceu Sperafico.

Na pretendida coligação, o PDT também estaria presente, independentemente de Osmar Dias ser ou não candidato. A regra da verticalização não seria empecilho.

Na avaliação das lideranças, o PDT nacional deve recuar na intenção de lançar o senador Cristóvam Buarque à Presidência da República, o que deixaria o partido livre nos estados para fazer as coligações mais convenientes. "O Buarque não decolou e fatalmente deve haver um reposicionamento do PDT, o que facilita a aliança no Paraná", analisa o presidente estadual do PFL, Abelardo Lupion.

No próprio PDT, o entendimento é o mesmo. Para o vice-presidente do diretório regional, Augustinho Zucchi, a Executiva Nacional terá de ter bom senso para não esfacelar o partido, que precisa de um bom desempenho na eleição para escapar da cláusula de barreiras. Na última eleição, o PDT passou raspando no limite mínimo de 5% dos votos para a Câmara Federal determinado por lei. Fez 5,1% dos votos. A cúpula do partido, segundo Zucchi, assegurou que vai tomar uma decisão "democrática" e não vai entrar na sucessão presidencial sem consultar os estados. (KC)

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