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A liderança do PT no Senado divulgou nota, no fim da tarde desta quarta-feira (28), negando que o partido possa abandonar a candidatura de Tião Viana (PT-AC) ao comando da Casa para apoiar José Sarney (PMDB-AP) em troca de cargos na Mesa Diretora.

"A discussão sobre cargos não é compartilhada pela bancada petista, na medida em que, tanto o Regimento Interno quanto à tradição da Casa asseguram a devida proporcionalidade na sua distribuição", destaca trecho da nota, assinada pela líder petista no Senado, Ideli Salvatti (SC).

As eleições do Senado estão marcadas para a próxima segunda-feira (2). Leia a íntegra da nota

"PT mantém apoio à candidatura de Tião Viana a Presidente do Senado

A candidatura do senador Tião Viana a presidente do Senado está mantida e tem o apoio da bancada do PT, que com ele seguirá até a votação do dia 2, no plenário da Casa.

A discussão sobre cargos não é compartilhada pela bancada petista, na medida em que, tanto o Regimento Interno quanto a tradição da Casa asseguram a devida proporcionalidade na sua distribuição. É importante lembrar que assim aconteceu na eleição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) a presidente do Senado na disputa com o senador José Agripino (DEM-RN).

Os senadores petistas têm consciência das pressões para distribuição de cargos na Mesa Diretora e nas comissões do Senado, mas repudiam negociação desses cargos em troca da desistência de sua candidatura. A divulgação de informações sobre este assunto na imprensa faz parte de um jogo de bastidores para desestabilizar o apoio acertado por senadores de diversos partidos, inclusive da oposição e do próprio PMDB.

A candidatura do senador Tião Viana aponta para os mais altos desígnios do Congresso Nacional, no sentido de reafirmar os valores constitucionais e republicanos de independência e dignidade do exercício parlamentar. Sua candidatura visa ao enfrentamento dos dilemas do Senado diante da assunção de suas funções tanto pelo Poder Executivo quanto pelo Poder Judiciário, para garantir o equilíbrio entre os Três Poderes.

Brasília, 28 de janeiro de 2009."

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