Duas das lideranças do Paraná que estiveram engajadas na campanha pela criação dos quatro novos tribunais federais no país reagiram na noite desta segunda-feira (8), às declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. "Faltou serenidade para o nosso presidente do Supremo. É importante que esta situação seja bem esclarecida, mas principalmente está faltando calma, serenidade e análise fria por parte do Judiciário", disse o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Paraná, José Lúcio Glomb.
Ele também criticou a declaração de Barbosa que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi feita de forma "sorrateira" e na "surdina", citando que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não se manifestou sobre a criação dos novos TRFs. Para Glomb, o CNJ se omitiu. "O CNJ já deveria ser manifestado, mas se omitiu. E a sociedade se movimentou porque não aguenta mais a situação que existe. Aí vem o ministro [Joaquim Barbosa] com argumentos emocionais fazendo declarações que desrespeita a advocacia", diz.
O ex-presidente da Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe) Anderson Furlan criticou a forma com a qual o ministro Joaquim Barbosa tem tratado seus pares no Supremo, jornalistas e agora os juízes. "Como cidadão, recebo muito mal as declarações do ministro Joaquim Barbosa, porque parece uma tentativa de se desqualificar através de adjetivos pejorativos um trabalho transparente e democrático", completou.
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