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Os líderes da base governista na Câmara decidiram em reunião nesta quinta-feira com o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), procurar na próxima semana o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para cobrar dele um posicionamento da instituição em relação ao que chamaram de onda de denuncismo contra os parlamentares.

Os líderes querem que o presidente da Câmara convoque uma cadeia de rádio e televisão para defender a imagem da Casa ou que divulgue nota oficial nesse sentido.

- É necessário que haja pronunciamento da direção da Câmara, para que a sociedade saiba o que nós pensamos a respeito disso - afirmou Chinaglia, em referência às listas com nomes de parlamentares e assessores divulgadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.

Henrique Fontana (RS), líder do PT, defendeu que tanto o Ministério Público quanto a Polícia Federal prossigam as investigações, "que deve ser rápida, aprofundada e com enorme responsabilidade", sobre os parlamentares supostamente envolvidos em fraudes na compra de ambulâncias, a chamada Operação Sanguessuga.

A proposta a ser levada ao presidente da Câmara é a de que ele converse com os responsáveis pelas investigações, para que os nomes de deputados e senadores supostamente envolvidos não sejam divulgados antes de uma busca mais aprofundada. Os líderes também não descartam a possibilidade de sugerir a Aldo Rebelo convidar representantes do Ministério Público, da Polícia Federal e do Poder Judiciário para prestarem esclarecimentos sobre os critérios adotados nessas investigações.

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