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Roberto Gurgel, procurador-geral da República | Ivonaldo Alexandre
Roberto Gurgel, procurador-geral da República| Foto: Ivonaldo Alexandre
  • Alvaro Dias, senador

Depois de ter conduzido a acusação dos réus do caso do mensalão, o procurador-geral da República Roberto Gurgel (foto) está de saída do cargo. Sua última participação em sessões deve ser na quarta-feira, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal decidem se alguns dos condenados terão direito a novo julgamento. Como a presidente Dilma Rousseff ainda não definiu o nome do sucessor de Gurgel, o cargo deve ser ocupado interinamente por um procurador ainda desconhecido. Isso porque, segundo a lei, quem assume a PGR em caso de vacância é o vice-pre­sidente do Conselho Superior do Ministério Público, que só será eleito na terça-feira. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, reclamou da demora de Dilma em escolher um nome, já que a lista tríplice foi definida em abril. "Entendemos que um vácuo entre um e outro procurador não é positivo para a instituição", disse.

Aliás...

Uma das integrantes da lista tríplice enviada pela ANPR à presidente Dilma é a curitibana Ela Wiecko, segunda mais votada na eleição da Associação. "Pretendo imprimir maior participação, diálogo interno, comunicação e agilidade nas decisões", disse a subprocuradora da República e ouvidora-geral do Ministério Público Federal (MPF) em entrevista à Gazeta do Povo, em abril.

Imagem ruim

Segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem, a reprovação ao Congresso Nacional aumentou nove pontos, subindo de 33% para 42% depois da onda de protestos no país, em junho. Para 45% dos entrevistados, a resposta dos parlamentares às manifestações foi ruim ou péssima. Mesmo com a "agenda positiva" votada pelo Congresso, apenas 13% consideram as atitudes dos parlamentares boas ou ótimas. Em anos anteriores, a imagem do Legislativo já havia passado por altos índices de reprovação, como em 2005, no escândalo do mensalão.

Dança no avião

Depois de ser hostilizado por passageiros de um avião no trecho Brasília-São Paulo, no sábado, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP) usou o Twitter para comentar o caso. O deputado disse que o fato só comprova como boa parte da mídia insiste em cri­minalizá-lo­. "Eu fui o hostilizado, mas sou eu novamente o vilão da história", escreveu. Em um vídeo postado no Facebook por um dos envolvidos no protesto, é possível ver dois rapazes que se aproximam do deputado e começam a cantar a música Robocop Gay.

Agenda

Hoje: Deputados estaduais votam, em 1ª discussão, o projeto de lei que institui auxílio-saúde aos funcionários do Ministério Público Estadual (MP).

Amanhã: Deputados Cleiton Kielse (PMDB) e Péricles de Mello (PT) apresentam estudos sobre contratos de concessões das rodovias paranaenses na CPI do Pedágio, na Assembleia Legislativa.

Votação da Proposta de Emenda Constitucional do Orçamento Impositivo na Câmara dos Deputados.

Pinga-fogo

"A especulação de que Serra vai sair só provoca instabilidade. Não soubemos aproveitar o tempo. Em vez de dividir o partido, deveríamos promover a unidade."

Alvaro Dias, senador (PSDB-PR), sobre a última pesquisa Datafolha sobre intenção de votos para presidente. Aécio Neves teve queda de quatro pontos porcentuais. Para Dias, o partido se precipitou ao lançar a candidatura de Aécio em vez de realizar prévias para escolha.

Colaborou: Katna Baran

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