15/03 - Protestos (foto) reúnem milhares de pessoas nas ruas de 151 cidades. Em São Paulo foram pelo menos 210 mil pessoas na Avenida Paulista, segundo o Datafolha. Em Curitiba, 80 mil. Manifestantes protestam contra a corrupção, pedem impeachment da presidente Dilma e até intervenção militar.
16/03 - Dilma diz estar aberta ao “diálogo humilde” e anuncia medidas anticorrupção.
18/03 - O ministro da Educação, Cid Gomes, vai à Câmara para explicar declaração de que haveria no Congresso “300 ou 400 achacadores”. Há bate-boca e o PMDB ameaça sair da base se Dilma não demitir o ministro. Ele mesmo anunciou a sua saída, horas depois.
19/03 - Governo divulga pacote anticorrupção. Contém tipificação do crime de caixa 2 e ficha limpa para servidores federais, entre outros. Maior parte das medidas terá que ser aprovada pelo Congresso.
20/03 - O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), diz que o pacote anticorrupção “não é prioridade” da bancada.
- O PT contra-ataca e pede a investigação do senador Aécio Neves (PSDB) na Lava Jato.
21/03 - O Ministério Público Federal (MPF) envia ao Congresso 10 propostas para diminuir a corrupção. Algumas são idênticas às apresentadas pelo governo.
26/03 - O ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann (foto), pede demissão após vir a público um documento interno com críticas à maneira como o governo vem gerindo a crise.
28/03 - Em uma tentativa de driblar a crise, Dilma anuncia três novos ministros. O petista Edinho Silva, seu tesoureiro na campanha, foi para a Comunicação Social. Em um afago ao PMDB, o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves é nomeado ao Turismo. E o professor de Ética da USP Renato Janine Ribeiro é anunciado para a Educação.
31/03 - Depois de sete horas de negociação no Senado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, consegue adiar a votação do projeto que renegocia o pagamento de dívidas de estados e municípios. A aprovação reduziria o caixa do governo.
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