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Os lobistas Jorge Luz e seu filho, Bruno Luz, deixam o Instituto Médico Legal (IML), em Brasília, neste sábado. | Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Os lobistas Jorge Luz e seu filho, Bruno Luz, deixam o Instituto Médico Legal (IML), em Brasília, neste sábado.| Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal confirmou nesta manhã que os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, operadores do PMDB, chegaram em Brasília, onde aguardarão transferência para Curitiba. Os dois foram presos na sexta-feira (24) em Miami, pela Interpol.

Ainda não há prazo para Jorge e Bruno, pai e filho, respectivamente, embarcarem para Curitiba. A transferência deve ocorrer apenas depois do carnaval, porque o preço das passagens aéreas durante o feriado é muito alto. Enquanto isso, eles permanecem na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Os lobistas foram alvo da Operação Blackout, 38ª fase da Lava Jato, deflagrada na quinta-feira (23). Bruno estava fora do Brasil desde 16 de agosto, e Jorge havia viajado em 11 de janeiro.

Segundo a Procuradoria da República, Jorge Luz e Bruno Luz têm quatro negócios da Petrobras que supostamente envolveram propina. Na lista estão a compra do navio-sonda Petrobras 10.000, o contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000, a venda da empresa Transener e o fornecimento de asfalto pela empresa Sargeant Marine.

O Ministério Público Federal (MPF) aponta que os dois “atuaram de forma sistemática e profissional na intermediação de propina de contratos da Petrobras”. Conforme o pedido de prisão acatado pela Justiça, a dupla movimentou US$ 40 milhões nos últimos dez anos, mas Jorge Luz atua na Petrobras desde 1986, pelo menos.

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