Atualizado em 19/12/2005 às 20h31
Na última reunião ministerial do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou unidade dos ministros na defesa do governo diante dos ataques da oposição. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, Lula quer ainda que os ministros acabem com as divergências em público e se mostrem unidos. Dentro do governo há uma briga em relação ao rigor do ajuste fiscal.
- É preciso que os ministros estejam preparados para defender o conjunto das obras do governo - afirmou Wagner.
Lula disse ainda, segundo Jaques Wagner, que vai falar no momento adequado se será candidato ou não à reeleição, mas deixou claro que o governo vai se preparar para o embate ao cobrar a defesa de suas realizações.
- O presidente pediu unidade na defesa e unidade no discurso, no sentido desses ataques que são feitos. O presidente solicitou que cada um se aproprie mais do que vem sendo realizado. O presidente foi claro ao dizer que quer unidade política na defesa do governo, na apresentação (das realizações) e que a última palavra é a dele - disse Jaques Wagner.
Apesar de negar que a discussão da questão eleitoral tenha sido o principal assunto, o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, disse que o governo está pronto para um "desafio" com os partidos que faziam parte do governo anterior.
- É um desafio que agrada fazer. Nossos números são melhores - afirmou.
Ciro destacou que entre 2003 e 2005 o atual governo realizou mais do que qualquer outro nos últimos anos.
- Ficou muito claro que o governo considera que em muitas coisas poderíamos ter feito mais. Mas que o governo tem tido um desempenho que - referido objetivamente às condições concretas do país em nível de problemas que cada um apresentou ao tomar posse - é possível afirmar com números, com muita segurança, que o governo Lula referido a 2002, referido a períodos de oito anos, ou de quatro anos, ou de dois ou três anos que o antecederam, tem desempenho muito melhor ou seguramente melhor em todos os segmentos - afirmou o ministro.
Lula fez seu discurso às 16h17m, depois de vários ministros apresentarem um balanço das principais áreas de atuação do governo. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, segundo o ministro Ciro Gomes, apresentou um cenário mais otimista para 2006.
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