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Roma - Antes de participar das reuniões prévias à Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar, na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimen­­­tação (FAO), em Roma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma audiência com o ex-presidente do Conselho Italia­­­no, Massimo D’Alema, na tarde de ontem.

Na reunião, fechada à im­­­prensa, o chefe de Estado brasileiro e o ex-líder comunista italiano, hoje deputado do Partido Democrático (PD), discutiram os rumos da esquerda no mundo. Questionado pela imprensa, D’Alema admitiu que o futuro do ex-ativista de extrema esquerda Cesare Battisti também foi debatido.

O PD, principal partido de centro-esquerda italiano, é favorável à extradição, que vem sendo discutida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. "O presidente me explicou que a questão está nas mãos dos magistrados. Caberá à magistratura decidir nos próximos dias", relatou D’Alema.

O deputado argumentou ainda sobre sua posição, favorável à extradição. "É uma pessoa condenada em nosso país e é justo que cumpra a pena em nosso país.".

No sábado, ainda em Paris, Lula disse aos jornalistas qual será sua posição caso o STF ordene a extradição de Battisti. "O processo sobre Bat­­­tisti está no Supremo Tribunal Federal e eu tenho de esperar a decisão da suprema corte para saber se sobra alguma coisa pa­­­ra o presidente da República fazer." Hoje, o tema também deverá ser evocado na reunião bilateral entre Lula e o presiden­­­te do Conselho, Silvio Berlusconi.

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