Em um evento fechado na terça-feira (12) com jovens sindicalistas em São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Lula criticou o modo como a presidente Dilma Rousseff está conduzindo a articulação do ajuste fiscal no Congresso.
Governo federal vai contingenciar recursos de todas as áreas
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou que “com certeza” todas as áreas do governo sofrerão contingenciamento. Segundo ele, o Ministério da Fazenda aguarda a aprovação das medidas de ajuste fiscal que tramitam no Congresso para entrar no debate sobre o corte orçamentário. O governo tem até o fim da próxima semana para apresentar o tamanho do contingenciamento. As MPs 664 e 665, principais pontos do ajuste, ainda tramitam no Congresso.
Embora tenha defendido o pacote de reequilíbrio financeiro do governo, considerado por ele necessário, o ex-presidente classificou como “um erro” o fato de a proposta que restringe o acesso ao seguro-desemprego ter sido incluída numa medida provisória, sem prévia negociação com as centrais sindicais. “Devia ter chamado o movimento sindical e feito um acordo”, disse Lula, após ser questionado sobre o assunto por um sindicalista.
A fala do ex-presidente ocorreu pouco menos de uma semana após a aprovação pela Câmara dos Deputados da Medida Provisória 665 e às vésperas da votação da MP 664, que também faz parte do pacote do ajuste fiscal de Dilma e altera regras para acesso à pensão por morte e ao auxílio-doença. Alvo de críticas dos movimentos sindicais, tradicionalmente aliados ao PT, as medidas do ajuste fiscal têm causado desgaste do governo Dilma com sindicalistas.
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