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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passa a segunda-feira (18) em reuniões com ministros, deve empossar na terça (19) o professor Roberto Mangabeira Unger na Secretaria Especial de Planejamento Estratégico. A indicação de Mangabeira criou algum mal estar no governo, pelo fato de ele ter dito, em 2005, que o governo Lula seria o "mais corrupto" da história, e, também, por ter movido ação contra empresa controlada por fundos de pensão ligados ao governo federal.

Na economia, a agenda da semana começa pelo encontro do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o indicado para a Presidência do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, que está previsto para esta segunda-feira (18), às 15h. Em 2002, Zoellick teve atritos com o governo brasileiro ao dizer que se o Brasil não negociasse a Alca, teria de fazer comércio com a Antártida. Em resposta, o recém eleito presidente Lula disse que não conversaria com o "sub do sub do sub". Zoellick era, na ocasião, subsecretário de Estado dos Estados Unidos.

Estão previstos ainda, nesta semana, depoimentos do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, no Congresso Nacional. Na terça-feira (19), Meirelles deve participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal para falar sobre medidas para reduzir a concentração bancária.

Na quarta-feira (20), está prevista ainda audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados com a presença de Meirelles e do ministro Mantega. O tema da audiência é a evolução das tarifas bancárias e a alteração na forma de cálculo da rentabilidade das cadernetas de poupança, com relação aos direitos dos consumidores e às irregularidades praticadas pelos bancos na cobrança de tarifas bancárias.

Já na quinta-feira (21) é a vez do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ir ao Congresso Nacional. Ele foi convidado a participar de audiência pública sobre o direito de greve no serviço público e sobre a criação do fundo de pensão para os servidores da união e o cálculo da correção do FGTS.

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