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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve voltar a despachar no Palácio do Planalto no dia 25 de agosto. A expectativa é de que a transferência do gabinete presidencial tenha início na próxima sexta-feira (20), quando Lula estará em viagem a Sorocaba (SP). Se houver algum imprevisto que evite a mudança do presidente para o Planalto na última semana de agosto, ele deverá despachar no Palácio do Alvorada ou no Itamaraty.

Orçada em R$ 130 milhões a reforma da sede oficial do governo começou em março de 2009. Desde então, Lula despacha provisoriamente no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Um dos principais objetivo da obra no Planalto era substituir as redes hidráulica, elétrica e de ar-condicionado. A reforma, contudo, também ampliou algumas salas e padronizou os gabinetes dos ministros que despacham no mesmo edifício do presidente.

Trabalham na sede do governo os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci, da Casa Civil, Erenice Guerra, da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, e do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Armando Felix.

O gabinete presidencial também foi ampliado, pois incorporou a sala onde ficava a assessoria para assuntos internacionais. O gabinete é formado por uma sala de reuniões, uma de audiências, uma sala para o secretariado, sala de espera e escritório do presidente. Os elevadores também foram modernizados e defeitos nos mármores do edifício, corrigidos. A sala da primeira-dama, Marisa Letícia, continua ao lado do gabinete de Lula, com vista para a Praça dos Três Poderes.

O projeto de reforma foi elaborado pelo escritório do arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou o prédio há mais de 50 anos. Todas as modificações tiveram que ser feitas de modo a não alterar o projeto original.

"Puxadinhos e gambiarras"

O presidente Lula sempre reclamou do estado de conservação do Palácio do Planalto. Em sua despedida do prédio antes do início da reforma, ele se queixou dos carpetes "sujos e surrados" usados no Planalto.

No discurso, disse também que as portas de correr estavam "enferrujadas", falou das pedras soltas da calçada portuguesa em frente ao prédio e chegou a dizer que o Palácio do Planalto parecia "uma favela" cheio de "puxadinhos" e "gambiarras".

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