O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que chamou os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o aliado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para discutir o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Aldo e Chinaglia disputaram na quinta-feira o terceiro cargo mais importante da República e o petista venceu com uma vantagem de 18 votos sobre o então presidente da Casa.
A falta de um candidato único da base aliada do governo abalou a relação entre apoiadores do presidente Lula. ''O Aldo é um extraordinário companheiro e na segunda-feira vou conversar com o Aldo, o Chinaglia e o Renan. Agora precisamos fazer com que a Câmara ajude o governo a cumprir a programação que está no PAC'', disse Lula a jornalistas, depois de evento na Congregação Israelita Paulista.
O comunista demonstrou a aliados irritação após a derrota diante de Chinaglia, para a qual contava com o apoio do oposicionista PFL e de parte do PSDB.
A disputa na Câmara fez com que PCdoB, PSB e PDT, aliados de Lula e dos petistas, formassem um bloco que pretende durar até 2010.
Em resposta, o PT de Chinaglia ajudou a formar uma outra frente junto do PMDB e outras siglas com mais de 270 deputados.
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