A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistiu do depoimento do senador Romero Jucá (PMDB) como testemunha de defesa no processo em que o petista responde sobre o apartamento tríplex no Guarujá (SP) e sobre o acervo presidencial. O juiz Sergio Moro dispensou o senador e outras quatro testemunhas de defesa nesta terça-feira (7). Na quarta-feira (8), Moro vai ouvir o ex-presidente José Sarney, o ministro Gilberto Kassab e o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT) nas audiências do processo.
Sarney e Kassab são testemunhas de defesa de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula. Já o deputado federal Arlindo Chinaglia foi arrolado pela defesa de Lula. As audiências começam às 9h30 e ocorrerão por videoconferência.
Sete pessoas são rés no processo, que apura se o ex-presidente Lula ganhou um tríplex no Guarujá, litoral norte de São Paulo, como pagamento de propina da OAS por contratos com a Petrobras.
Nesta terça-feira (7), Moro ouviu o ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) Jorge Hage Sobrinho. Ele foi arrolado como testemunha de defesa de Lula. Durante o depoimento, o ex-ministro explicou o trabalho da CGU no combate à corrupção e negou qualquer tentativa de interferência do ex-presidente no trabalho de fiscalização do órgão.
Outras testemunhas
Ainda nesta semana, na sexta-feira (10), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve prestar depoimento como testemunha de defesa de Lula no processo. A audiência será às 10h30, por meio de videoconferência a partir do gabinete do ministro em Brasília.
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As audiências para ouvir as testemunhas de defesa no processo seguem até a próxima quarta-feira (15), quando serão ouvidos o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Mucio Monteiro Filho, o senador Renan Calheiros (PMDB), o ex-diretor da Polícia Federal (PF) Paulo Fernando da Costa Lacerda, entre outras testemunhas arroladas pelo ex-presidente.
O interrogatório dos réus – fase final de audiências do processo – começam no dia 20 de abril em Curitiba. O interrogatório de Lula será o último, no dia 3 de maio, às 14 horas.
Depois dos interrogatórios, o Ministério Público Federal (MPF), o assistente de acusação e defesas apresentam as alegações finais no processo – último passo antes de uma sentença do juiz Sergio Moro.
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