O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (7) que vê apenas "uma divergência" no Senado, e não uma crise. Em entrevista durante o encontro com o chefe de Estado da França, Nicolas Sarkozy, em Paris, Lula afirmou que só vai tratar do assunto na segunda-feira, quando já estiver de volta ao País. "Eu não vejo crise, só uma divergência no Senado", afirmou.
Sobre seu partido, o PT, que se reúne nesta terça para tentar cumprir a orientação de Lula de apoiar a permanência do senador José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa, o presidente afirmou que a legenda vai agir bem. "Existem denúncias que precisam ser apuradas para que seja apresentada à opinião pública o que é verdade ou não", disse.
Sarney sofre pressão no cargo por estar envolvido em diversos escândalos que abalaram recentemente a imagem da instituição. Ele é um dos parlamentares citados entre os que teriam parentes beneficiados por meio de atos secretos adotados para criação de cargos, nomeações e aumentos salariais. Além disso, José Adriano Cordeiro Sarney, neto do peemedebista, virou alvo de investigação da Polícia Federal (PF) por ser um dos operadores de um esquema de crédito consignado na Casa.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião