No discurso que fez na noite desta segunda-feira na inauguração do seu comitê central de campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que tem orgulho de seu passado e de seu governo e que a oposição vai ter que lutar muito para tirá-lo do governo.

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- Se nós, na hora em que estávamos roendo o osso, fizemos tudo isso fizemos, agora que o Brasil está ajeitadinho, ajeitadinho, eles querem comer o filé mingon que colocamos na mesa! Não! Vão ter que roer o osso, como fizemos - disse.O presidene em minicomício na inauguração de comitêDirigindo-se à militância, disse que tem tudo para ganhar a eleição, mas alertou que o processo ainda não terminou e ele ainda não ganhou. E voltou a atacar a oposição:

- Não vamos permitir que destruam o que fizemos em quatro anos. Eles tiveram oportunidade de fazer por 500 anos. E nós só tivemos quatro anos! Com mais quatro anos vamos fazer infinitamente mais.

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Ainda no discurso defendeu o programa Bolsa Família, dizendo que não é esmola, como dizem seus opositores, e reconheceu que os bancos tiveram grandes lucros em seu governo.

- Banqueiros não tinham motivo por estarem contra o governo, porque ganharam dinheiro. Mas eu sempre disse que prefiro isso do que ter que fazer um Proer - disse, numa referência ao programa do governo FErnando Henrique de socorro a instituições financeiras.

O presidente aproveitou para reclamar do preconceito que sofre, ressaltando que as empresas, como os bancos, também ganharam muito em seu governo. E que, mesmo assim, têm preconceito contra ele.

- As empresas brasileiras também ganharam como poucas vezes na história, então não têm razão para estarem com raiva e preconceito. É questão preconceituosa. Eles (a oposição) imaginavam que a volta deles seria um passeio, porque eu seria incompetente e que o povo estaria nas ruas clamando a volta deles. Mas o que eles não sabiam é que quem chegou à Presidência não era um marinheiro de primeira viagem - discursou Lula.

Em mais uma referência à relação de seu governo com os países africanos, Lula afirmou:

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- Visitei 17 países da África. O que nós devemos a eles? Nossa cultura, nossa beleza, nossa feiúra, nossa qualquer coisa.